sábado, 8 de maio de 2010

Tópicos - o Despotismo Pombalino

- Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, tornou-se um ministro muito poderoso, durante o reinado de D. José;
- Depois do terramoto de 1755 demonstrou uma extraordinária capacidade de decisão;
- era defensor do despotismo esclarecido - o poder deveria ser orientado pela razão;
- desejava fortalecer o poder do Estado - mas a grande nobreza e a Companhia de Jesus opunham-se às suas ideias;
- em 1758, D. José sofre um atentado: muitos fidalgos, entre eles a família dos Távora, foram condenados à prisão e à morte; os jesuítas foram expulsos do reino.

*Reforço do Estado:
  • o Marquês de Pombal favoreceu a ascensão da burguesia;
  • reforçou o aparelho do Estadocriando organismos como: Erário Régio (finanças públicas), Junta do Comércio, Real Mesa Censória, Colégio dos Nobres.

* Mercantilismo Pombalino - fundou as companhias monopolistas do Grão-Pará e Maranhão, entre outras; Companhia das Vinhas do Alto Douro; devido à quebra da produção do ouro brasileiro fomentou a Real Fábrica das Sedas, lanifícios, vidros da Marinha Grande,...

- Promoveu a burguesia, dignificou os cristãos- novos e reconstruiu Lisboa com um novo plano urbanístico, após o terrível terramoto de 1755.

Tópicos - o Antigo Regime em Portugal

- os privilegiados dispunham de grande poder económico;
- o clero possuía cerca de um terço das terras;
- no topo estava a nobreza de corte depois a nobreza de província e a nobreza de serviços (toga);
- burguesia influente "estado do meio", muitos burgueses ascendiam à nobreza de serviços;
- D. João V, século XVIII, tenta imitar o modelo do rei Luís XIV - passou a dirigir pessoalmente a acção do governo;
- construiu o magnífico palácio-convento de Mafra;
- não conseguiu impôr o seu poder perante a grande influência dos mais poderosos

Tópicos - o Mercantilismo em Portugal

- Portugal tinha uma agricultura pobre; só o milho e a vinha se tinham expandido;
- a riqueza dependia dos tráfegos comerciais com as colónias;
- 1669 - grave crise comercial: o preço do açucar do Brasil baixou;
- défice da balança comercial;

*Conde da Ericeira decide promover a industrialização do país:
  • o maior peso na nossa balança comercial era a importação de tecidos ingleses, por isso o conde propõe a fundação de manufacturas de lanifícios;
  • protegeu a indústria da seda e impulsionou a manufactura de chapéus, cintos,...
  • publicou pragmáticas: leis que proibiam o uso de tecidos estrangeiros;

*Falência das medidas mercantilistas:

  • os comerciantes ingleses passaram a comprar menos vinhos portugueses;
  • a nobreza funidária não gostou das medidas do Conde da Ericeira;
  • em 1703 é assinado o Tratado de Methuen com a Inglaterra: Portugal aceitou os lanifícios ingleses; a Inglaterra reduziu as taxas alfandegárias sobre os vinhos portugueses;
  • Portugal prejudicou a sua indústria mas favoreceu a exportação do vinho do Porto.

Tópicos - Absolutismo régio e Mercantilismo

- Monarquia Absoluta: os monarcas concentram todos os poderes (legislativo, executivo), autoridade absoluta;
- Modelo máximo - Rei Luís XIV de França - "O Estado sou eu";
- Direito Divino - o poder do monarca vem directamente de Deus;

*Mercantilismo:
- a riqueza de um país está nos metais preciosos;
- a melhor forma de obter estes mtais é através das trocas comerciais;
- as exportações devem ser superiores às importações;
- necessidade de uma balança comercial equilibrada;
- o Estado deve intervir na economia: promover a indústria nacional;

*O exemplo francês:
- Colbert, ministro de Luís XIV - aplicou medidas proteccionistas; promoveu as manufacturas; criou monopólios e companhias de comércio;

Tópicos - A sociedade europeia de Antigo Regime

O Antigo Regime - séculos XVII e XVIII: vigorou em vários países da Europa - economia baseada na agricultura, tráfego comercial, sociedade estratificada, domínio de grupos privilegiados, poder absoluto do rei.
  • as terras estavam sujeitas ao regime senhorial - os camponeses pagavam pesadas taxas;
  • técnicas de cultivo pouco produtivas;
  • as doenças eram muito frequentes e a mortalidade elevada;

*Sociedade dividida em 3 Ordens: clero, nobreza e povo (Terceiro Estado); fraca mobilidade social; fortes tensões sociais.

Tópicos - Revolução de 1640

- 1 de Dezembro de 1640: um grupo de nobres toma o poder em Lisboa;
- O Duque de Bragança é aclamado rei de Portugal com o título de D. João IV;

*Condições para a Restauração:
  • auge da Guerra dos Trinta Anos;
  • apoio dos inimigos de Espanha - França e Inglaterra;
  • reorganização do exército e defesa;
  • a Duquesa de Mântua, prima de Filipe III e governadora de Portugal, é presa;
  • a paz será assinada apenas em 1668;
  • os colonos brasileiros expulsam os Holandeses do Brasil e de Angola - o poderio português é restaurado

Tópicos - a Restauração da independência portuguesa

- Portugal começa a sentir a crise espanhola:
  • constantes ataques marítimos;
  • Espanha estava envolvida na Guerra dos Trinta Anos;
  • Ataques de Ingleses e Holandeses no Nordeste brasileiro e às regiões açucareiras;

- Descontentamento generalizado:

  1. a burguesia teme perder o controlo do tráfego açucareiro;
  2. o povo não suporta o agravamento dos impostos - Revolta do Manuelinho, em Évora, em 1637;
  3. a nobreza teme o desmoronar do Império; a limitação dos seus privilégios e o pagamento de tributos;
  4. corre a notícia de que Portugal se transformaria numa província de Espanha